domingo, 6 de septiembre de 2009

LOUCURA Ouverture de l'inoubliable "Concerto em Lisboa", récital de Mariza




Ouverture de l'inoubliable "Concerto em Lisboa", récital de Mariza devant plus de 20.000 personnes fin 2006 à Lisbonne


LOUCURA



Sou do fado! Como sei!
Vivo um poema cantado, de um fado que eu inventei.
A falar, não posso dar-me,
mas ponho a alma a cantar, e as almas sabem escutar-me.
Chorai, chorai, poetas do meu país,
troncos da mesma raíz, de vida que nos juntou.
E se vocês, não estivessem a mau lado, então, não havia fado,
nem fadistas como eu sou!
Esta voz, tão dolorida, é culpa de todos vós! poetas da minha vida,
É loucura! Oiço dizer, mas bendita esta loucura, de cantar e de sofrer.
Chorai, chorai, poetas do meu país,
troncos da mesma raíz, de vida que nos juntou.
E se vocês, não estivessem a mau lado, então, não havia fado,
nem fadistas como eu sou!
E se vocês, não estivessem a mau lado, então, não havia fado,
nem fadistas como eu sou!




Locura

Yo soy Fado! Cómo sé!
Vivo un poema cantado, un destino que inventé.
La charla, que no me puede dar,
pongo el alma al cantar, y las almas saben escucharme a mí.
Lloran, lloran, poetas de mi país,
troncos de la misma raíz, vida que nos unió.
Y si ustedes no escriben a mi lado, entonces no habría fado,
o cantante como yo!

Esta voz, está dolorida, y culpa de todos vos! poetas de mi vida,
Es locura! Oigo decir, más bendita esta locura, de cantar y de sufrir.
Llorar, Llorar, poetas de mi país,
troncos de una misma raíz, de la vida que nos junto.
Esas voces, no escriben a mi lado, entonces , no había fado,
ni cantantes como yo soy!
Esas voces, no escriben a mi lado, entonces, no había fado,
ni cantantes como yo soy!

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